Nos últimos dias, tomei decisões que são daquele tipo que tiram um peso do seu coração, num é das costas não é do coração mesmo! E da mente... Porque algumas mudanças aconteceram em mim e eu nem percebi, mas eu mudei e ganhei com isso. Eu me dei conta do quão confusa eu estava, em relação a estar apaixonada, a sentir, a cuidar ou até mesmo o quão confusa estava em relação a viver.
Não adianta, eu disse não adianta, esperar algo acontecer sem nada fazer. Não adianta, porque nada na vida nada vem sem esforços pra você, depois da infância nada se consegue sem esforços, nem a tão falada e esperada felicidade. E eu ando preocupada com as pessoas que me fazem sorrir. Eu não queria ver algumas delas passando por dificuldades, porque tenho medo de nunca mais ouvir a sua voz. Meu coração sabe bem de quem estou falando. E estou assustada com a forma intensamente brusca que algumas pessoas, -que já importaram muito pra mim e que hoje não "tão" mais- se tornam tão loucas, loucas no sentido ruim do termo, assusto-me com o jeito de deixar tantas coisas para trás. Mas, o que posso fazer? Cada um é dono de seu cada um. Dono. Não é a primeira nem última vez que fico assim, meio preocupada, meio assustada. Me sinto uma pizza meio-a-meio de sabores que não combinam, aquelas bem estranhas, sabe? Mas é assim, eu tenho o direito de ser meio-a-meio quando for preciso e até fracionada, porque nunca estamos inteiramente inteiros. Nunca. Mas quem sabe um dia?
Se está sendo assim, é porque realmente tinha que estar. Tudo que é presente é consequência do que a gente quis no passado e disso o futuro é construído, por cada presente que se torna passado e cada passado que transforma o presente em futuro. E assim vou vivendo e escrevendo e sendo meio-a-meio e me f*dendo com essas minhas expectativas. Assim.
