quarta-feira, 16 de março de 2011

Frio, entre termos, frio.

E mais uma visita incômoda da insônia... Visitinha ingrata. Mas, não resolvi escrever sobre insônia (isto nem era pra existir, isso sim! rs), enfim, quis falar de frio. Porque literalmente o frio está me devastando. Mas, ainda não é sobre isso. Contradições.
Porque ontem foi dia de chuva, na rua guarda-chuvas coloriam o meu caminho.. eu ali, debaixo do negro protetor de pingos, pensando em algo que eu nunca encontro. Descompassadamente, ouço músicas, longe, longe ao ponto de me guiarem um pouco. Desastradamnete, enfio meus pés em poças d'água, pequenos buracos cheios de chuva constante, que enquanto "vivos" me fazem parecer uma lesada, tipo aquelas que andam no mundo da lua...(não que isso seja ruim! haha) Mas, da mesma forma que a parte super ensopada da minha calça vai secar, aqueles buracos cheios de chuva também vão e não irão fazer mais nenhuma vítima, enquanto o orvalho não der lugar a tempestades.
Penso na estrela. Penso. Sinto frio, muito frio, mais uma vez. E por causa do bendito frio, lembro da frieza de certas pessoas. Isso me machuca. Tentei prometer a mim mesma, que iria mudar, mas acho que ainda ou que não há necessidade de mudanças... Confusões.
Sou tempestade, sou chuvisco, sou orvalho, sou nuvem, sou sol, sou sol, sou sol, sou o que sou. E como na música, o que me resta é fazer desejos à aviões... Lembrar da minha alma, intitulada como sensível. Desentendimento. Lembrar do abraço, com direito a risada ao pé do ouvido. Felicidade. Lembrar das palavras soltas aos quatro ventos, risos, insanidades, pensamentos. Eternidade. E mais uma vez sentir um pouco mais de frio. Temperatura. E saber que é o fim de apenas mais uma resenha. E voltar aos meus sonhos frios. E voltar a realidade, talvez...

4 comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...