Faz alguns dias que FELICIDADE não é uma palavra que consta na minha realidade. Culpas, desculpas, desamores, desencontros... Percebo que hoje não sou o “ombro amigo”, sou a pessoa que precisa deitar-se em um ombro. Procuro algum porto seguro, queria mesmo era encontrar em mim. Queria que aqueles que simplesmente não enxergam além do que querem enxergar, tentassem ver algo diferente, entendessem um pouco mais outro alguém. Eu queria o abraço da menina, que chegou a minha vida cheia de saberes, que depois eu descobri que era “diferente“ do que eu pensava, porque eu queria era pedir perdão por tudo aquilo que eu falei, pensei, e julguei erradamente, sei que um dia vai me entender... Conversas estranhas? Minha realidade anda estranhamente diferente! Calafrios, medos. E sempre existem pessoas dizendo “eu estou com você”, daí eu agradeço a Deus... mas a realidade é tão minha que eu precisava de mais, eu que tão viciada em abraços precisava hoje de alguém pra dizer “eu estou aqui”!
Penso, repenso, emudeço, posso estar perdendo tempo com angustias, mas fazer o quê se é assim? Só há uma resposta, viver. Pode ser (ou é) apenas uma fase, tudo isso que eu estou sentindo, vivendo, respirando...
Só me resta um pedido, particular. Só peço que haja mudança, que haja realidade luz e não realidade escuridão. Amém.