terça-feira, 29 de março de 2011

Sobre um desabafo qualquer.

Faz alguns dias que FELICIDADE não é uma palavra que consta na minha realidade. Culpas, desculpas, desamores, desencontros... Percebo que hoje não sou o “ombro amigo”, sou a pessoa que precisa deitar-se em um ombro. Procuro algum porto seguro, queria mesmo era encontrar em mim. Queria que aqueles que simplesmente não enxergam além do que querem enxergar, tentassem ver algo diferente, entendessem um pouco mais outro alguém. Eu queria o abraço da menina, que chegou a minha vida cheia de saberes, que depois eu descobri que era “diferente“ do que eu pensava, porque eu queria era pedir perdão por tudo aquilo que eu falei, pensei, e julguei erradamente, sei que um dia vai me entender... Conversas estranhas? Minha realidade anda estranhamente diferente! Calafrios, medos. E sempre existem pessoas dizendo “eu estou com você”, daí eu agradeço a Deus... mas a realidade é tão minha que eu precisava de mais, eu que tão viciada em abraços precisava hoje de alguém pra dizer “eu estou aqui”! 
Penso, repenso, emudeço, posso estar perdendo tempo com angustias, mas fazer o quê se é assim? Só há uma resposta, viver. Pode ser (ou é) apenas uma fase, tudo isso que eu estou sentindo, vivendo, respirando...


Só me resta um pedido, particular. Só peço que haja mudança, que haja realidade luz e não realidade escuridão. Amém.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Frio, entre termos, frio.

E mais uma visita incômoda da insônia... Visitinha ingrata. Mas, não resolvi escrever sobre insônia (isto nem era pra existir, isso sim! rs), enfim, quis falar de frio. Porque literalmente o frio está me devastando. Mas, ainda não é sobre isso. Contradições.
Porque ontem foi dia de chuva, na rua guarda-chuvas coloriam o meu caminho.. eu ali, debaixo do negro protetor de pingos, pensando em algo que eu nunca encontro. Descompassadamente, ouço músicas, longe, longe ao ponto de me guiarem um pouco. Desastradamnete, enfio meus pés em poças d'água, pequenos buracos cheios de chuva constante, que enquanto "vivos" me fazem parecer uma lesada, tipo aquelas que andam no mundo da lua...(não que isso seja ruim! haha) Mas, da mesma forma que a parte super ensopada da minha calça vai secar, aqueles buracos cheios de chuva também vão e não irão fazer mais nenhuma vítima, enquanto o orvalho não der lugar a tempestades.
Penso na estrela. Penso. Sinto frio, muito frio, mais uma vez. E por causa do bendito frio, lembro da frieza de certas pessoas. Isso me machuca. Tentei prometer a mim mesma, que iria mudar, mas acho que ainda ou que não há necessidade de mudanças... Confusões.
Sou tempestade, sou chuvisco, sou orvalho, sou nuvem, sou sol, sou sol, sou sol, sou o que sou. E como na música, o que me resta é fazer desejos à aviões... Lembrar da minha alma, intitulada como sensível. Desentendimento. Lembrar do abraço, com direito a risada ao pé do ouvido. Felicidade. Lembrar das palavras soltas aos quatro ventos, risos, insanidades, pensamentos. Eternidade. E mais uma vez sentir um pouco mais de frio. Temperatura. E saber que é o fim de apenas mais uma resenha. E voltar aos meus sonhos frios. E voltar a realidade, talvez...

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